Entrevista - A japonesa Honda determinou que todas as suas subsidiárias reduzam em 30% a emissão de C02, até 2020. Por isso, a opera- ção brasileira construiu o primeiro parque eólico da companhia no mundo, em Xangri-lá (RS), que gera 95 mil megawatts por ano, o suficiente para suprir uma cidade de 35 mil habitantes. O presidente da Honda Energy, Carlos Eigi, falou à DINHEIRO:
Energia renovável será um novo mercado para a Honda?
A ideia não é ganhar dinheiro com a geração de energia. Investimos R$ 100 milhões no parque eólico para dar sustentabilidade à produção de automóveis. A fábrica de Sumaré já é auto-suficiente em energia graças às nove turbinas de Xangri-lá.
A Honda terá outros parques?
Não temos um projeto definido, mas estamos avaliando o potencial dos ventos em várias partes do Brasil. A crise na economia e a retração do mercado reduziram nossa necessidade por energia, mas sabemos que a retomada do mercado nos próximos anos não poderá nos pegar de surpresa. Precisamos estar prontos.
Foi fácil aprovar esse investimento junto à matriz?
O retorno do investimento virá em 7,6 anos. Geralmente, os projetos da Honda se pagam em até 3 anos. Mas a matriz enxergou algo mais importante do que as cifras. Por isso, energia limpa não é gasto, é investimento.
Fonte: Isto É Dinheiro
Energia renovável será um novo mercado para a Honda?
A ideia não é ganhar dinheiro com a geração de energia. Investimos R$ 100 milhões no parque eólico para dar sustentabilidade à produção de automóveis. A fábrica de Sumaré já é auto-suficiente em energia graças às nove turbinas de Xangri-lá.
A Honda terá outros parques?
Não temos um projeto definido, mas estamos avaliando o potencial dos ventos em várias partes do Brasil. A crise na economia e a retração do mercado reduziram nossa necessidade por energia, mas sabemos que a retomada do mercado nos próximos anos não poderá nos pegar de surpresa. Precisamos estar prontos.
Foi fácil aprovar esse investimento junto à matriz?
O retorno do investimento virá em 7,6 anos. Geralmente, os projetos da Honda se pagam em até 3 anos. Mas a matriz enxergou algo mais importante do que as cifras. Por isso, energia limpa não é gasto, é investimento.
Fonte: Isto É Dinheiro