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A saída é diversificar as fontes de energia

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Em tempos de crise hídrica, a concessionária AES Brasil aposta no gás natural e na energia solar para reduzir a dependência de hidrelétricas


AES - A recente crise hídrica serviu para reforçar uma certeza para a concessionária AES Brasil, que atua na geração, distribuição e comercialização de energia: a segurança energética passa, necessariamente, pela diversificação da matriz, hoje quase toda baseada em hidrelétricas. Um passo nessa direção foi a conquista, no final de 2014, da licença ambiental prévia para a construção da Termo São Paulo, uma usina a gás natural no município de Canas, no interior paulista. O projeto prevê investimento de 1,1 bilhão de reais para gerar 550 megawatts, o suficiente para abastecer mais de 1 milhão de consumidores. Outro projeto, de 150 megawatts, capaz de atender 300000 habitantes, prevê a instalação de placas fotovoltaicas na área da usina hidrelétrica de Água Vermelha, entre São Paulo e Minas Gerais. O objetivo é aproveitar a estrutura da usina para gerar energia também com o sol, e não somente com a água, reduzindo assim os custos de operação.

Ao mesmo tempo, a AES vem adotando ações de eficiência energética. "Nos últimos três anos, conseguimos economizar mais de 210 000 megawatts, o que equivale ao abastecimento de duas cidades do porte de Diadema", diz Britaldo Soares, presidente da AES. Uma das ações nessa linha foi a instalação de uma usina solar no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, que hoje tem 15% de seu consumo de energia suprido por essa fonte.

Agora, a AES, juntamente com a distribuidora Comgás, prepara-se para implantar, no Hospital das Clínicas de São Paulo, um projeto de 85 milhões de reais que reúne cogeração a gás e energia solar, além do armazenamento de energia em baterias. A ideia é estocar o excedente de energia solar para ser usado conforme a necessidade. "A AES tem hoje o maior conjunto de projetos de armazenamento de energia em baterias do mundo", diz Soares. Com o programa no Hospital das Clínicas, seis geradores a diesel deixarão de ser usados e a demanda do complexo hospitalar cairá de 15 para 11 megawatts, uma redução que corresponde ao consumo de 13000 residências.

Fonte: Exame
Emerson Tormann

Técnico Industrial em Elétrica e Eletrônica com especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação. Editor chefe na Atualidade Política Comunicação e Marketing Digital Ltda. Jornalista e Diagramador - DRT 10580/DF. Sites: https://etormann.tk e https://atualidadepolitica.com.br

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