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Mercado livre de energia defende geração e comércio de energia doméstica

CONJUNTURA - Em função da crise energética que o país está vivenciando há algum tempo, as tarifas de energia subiram para os consumidores brasileiros. Outro aspecto que tem impactado negativamente é a falta das chuvas nos reservatórios. Por conta deste cenário, o mercado livre de energia aponta como solução a microgeração e minigeração, permitindo o comércio do excedente de energia elétrica.

Walfrido Avila, presidente da Trade Energy.
- Esta medida além de reduzir custos, fortalecer e aliviar o sistema de distribuição, também torna consumidores industriais, comerciais, residenciais, e de demais setores mais competitivos, como ocorre com os que estão inseridos no ambiente livre - afirma Walfrido Avila (foto), presidente da Trade Energy.

Esta iniciativa, apresentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como Resolução Normativa 482, estabelece as condições gerais para a conexão à rede da microgeração (potência instalada menor que 100 kW) e minigeração (potência instalada entre 100 kW e 1 MW) distribuída no Brasil. Por isso, criou o Sistema de Compensação de Energia, para permitir que geração de energia por meio de fontes renováveis com até 1 MW de potência instalados como sistemas fotovoltaicos sejam conectados a rede elétrica de forma simplificada para atender o consumo local.

- Neste caso, quando a geração é maior que o consumo, o excedente é injetado na rede elétrica e disponibiliza créditos de energia, os quais são equivalentes ao valor da eletricidade da rede. Quando o consumidor tem uma geração menor do que precisa, utiliza a energia da rede elétrica - diz.

Avila revela que este programa ainda não decolou por dois motivos: devido à falta de fomento e a isenção do ICMS no netmetering, que é a compensação quando, por exemplo, o morador não estiver na residência - é gerada a energia durante o dia com entrega para a distribuidora, a qual retorna para o consumo a noite.

- Para o país avançar neste ponto é preciso discutir a implementação com financiamentos de infraestrutura, com características de baixos juros e longo prazo e permitir a venda do excedente no mercado livre - finaliza Walfrido.

Fonte: http://www.monitormercantil.com.br/
Emerson Tormann

Técnico Industrial em Elétrica e Eletrônica com especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação. Editor chefe na Atualidade Política Comunicação e Marketing Digital Ltda. Jornalista e Diagramador - DRT 10580/DF. Sites: https://etormann.tk e https://atualidadepolitica.com.br

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