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Energia Heliotérmica

O Sol é a fonte de energia com maior potencial para suprir a crescente demanda energética em todo o mundo; e será a maior fonte mundial de eletricidade até 2050, estima a Agencia Internacional de Energia(link is external).

A tecnologia heliotérmica, uma das mais promissoras formas de aproveitamento da força do Sol, é o processo de geração indireta de eletricidade a partir dos raios solares. Indireta porque, antes de virar energia elétrica, o calor do sol é captado e armazenado para, depois, ser transformado em energia mecânica e, por fim, em eletricidade.

O processo heliotérmico está baseado na reflexão dos raios solares utilizando um sistema de espelhos. Ao acompanhar a posição do Sol ao longo do dia, esses espelhos refletem os raios para um receptor de calor. Em seguida, a energia térmica é transferida para um líquido, que se mantém em alta temperatura para transformar água em vapor.

A partir daí, a usina heliotérmica segue os mesmos processos de uma usina convencional, como as a gás, carvão ou nucleares: o vapor gerado movimenta uma turbina e aciona um gerador, produzindo, assim, energia elétrica. A diferença é que, numa usina termoelétrica convencional, o vapor é gerado pela queima de combustíveis fósseis, enquanto numa usina heliotérmica, ele é obtido do calor gerado pela concentração dos raios solares. Há ainda a possibilidade de armazenar energia em forma de calor, sendo possível, assim, gerar energia elétrica mesmo em dias nublados ou durante a noite.

As regiões com baixa presença de nuvens, altos níveis de radiação solar e terrenos planos caracterizam o cenário ideal para a implantação de um projeto heliotérmico. O Brasil é, portanto, um país com rico potencial, principalmente na região Nordeste e em parte das regiões Centro-Oeste e Sudeste. Além disso, a instalação de uma usina heliotérmica em áreas áridas promove o desenvolvimento da região, cria postos de trabalho diretos na construção e manutenção da planta heliotérmica e postos indiretos nas indústrias fornecedoras para o novo mercado.


O Sol: fonte de energia

O Sol é a fonte de energia com maior potencial para suprir a crescente demanda energética em todo o mundo. Podemos aproveitar diretamente a sua oferta, o que ajuda, inclusive, a enfrentarmos os efeitos adversos causados pelas mudanças climáticas – um fenômeno acelerado pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo.

A radiação solar que chega à terra pode ser dividida em duas componentes: radiação direta eradiação difusa.

A radiação direta é a parte da radiação solar que não sofre nenhum desvio pela atmosfera, vindo diretamente do sol. Ela pode ser concentrada com uma lupa e é devido a sua presença que existem sombras bem definidas em dias ensolarados. A radiação direta é a componente mais importante para a tecnologia heliotérmica.

A radiação difusa, por sua vez, é aquela que alcança a superfície da Terra vindo de todas as direções, após ter sido dispersada pelas moléculas, partículas e nuvens presentes na atmosfera. A radiação difusa pode ser interpretada como a claridade do céu quando o sol está totalmente encoberto por nuvens e é aproveitada pela tecnologia fotovoltaica.


Algumas curiosidades:
A energia solar recebida pela Terra é cerca de 5 mil vezes maior do que o consumo mundial de eletricidade e energia térmica somados. [1, 2]

A energia solar que chega a Terra em um ano é cerca de 35 vezes maior do que as reservas mundiais de petróleo, carvão, gás natural e urânio somadas. [3, 4]


​Em um ano, A Terra recebe 80 mil vezes mais energia do Sol do que todas as outras fontes renováveis somadas podem produzir no mesmo período. [5]


​O aproveitamento direto da energia do sol pode ser realizado por meio de uma variedade de tecnologias; uma delas é a heliotérmica. Se você quiser saber mais sobre essa tecnologia,clique aqui.


Fonte: energiaheliotermica.gov.br
-Dados:
[1] ABBOTT, Derek. Keeping the Energy Debate Clean: How Do We Supply the World’s Energy Needs?(link is external) Proceedings of the IEEE | Vol. 98, No. 1, January 2010.
[2] U.S. Energy Information Administration. International Energy Statistics(link is external).
[3] Organization of Petroleum Exporting Countries. OPEC 2005 Annual Statistical Bulletin(link is external).
[4] GRID Arendal. IPCC Special Report on Emissions Scenarios(link is external).
[5] Sandia National Laboratories. Solar FAQs - Working Draft Version 2006 Apr 20(link is external)
Emerson Tormann

Técnico Industrial em Elétrica e Eletrônica com especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação. Editor chefe na Atualidade Política Comunicação e Marketing Digital Ltda. Jornalista e Diagramador - DRT 10580/DF. Sites: https://etormann.tk e https://atualidadepolitica.com.br

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