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ONS reduz ainda mais previsão da carga para o mês

Chuvas voltam a ficar abaixo da média histórica em todo o país, sendo que o Nordeste é o mais pressionado com apenas 32% da MLT



A terceira revisão semanal do Programa Mensal de Operação do mês de setembro apresenta uma nova redução da projeção de carga para setembro. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a expectativa que era de 0,4% de queda ante o mesmo mês do ano passado aumentou para retração de 0,7%. Na primeira versão do PMO esse indicador estava no campo positivo de 1%. O maior impacto vem da perspectiva de queda de 1,3% na demanda da região de maior consumo no país, o Sudeste/Centro-Oeste, o sul a perspectiva é de crescimento de 2%, no Nordeste queda de 1,6% e no Norte aumento de 0,4%.

Já em termos de afluências recuo das previsões de energia natural afluente em quase todo o país ante a expectativa da semana passada. O acumulado esperado até o final do mês no SE/CO, passou de 107% da média de longo termo para 98%. Já no Sul também caiu de 112% para 86% esperados semana passada. No Nordeste, a projeção de 33% recuou mais um ponto e está em 32%. Somente no Norte houve avanço, passou de 50% para 53% da média histórica.

Com isso, a projeção de armazenamento máximo no país seguiu a mesma tendência. No SE/CO houve novo recuo passou para 39,7% do nível operativo. No Sul a queda foi de mais de dez pontos porcentuais caindo de 93,9% para 83,2%. No Nordeste o recuo ficou em 0,3 p.p para 14,3%. Por sua vez no Norte poderá ocorrer elevação, a projeção aponta para encerrar o mês com 40,1% ante os 39,9% calculados na semana passada.

O CMO médio está equacionado em todo o país a R$ 128,25/MWh. O patamar de carga pesada ficou estabelecido em R$ 133,08/MWh, a média em R$ 131,06/MWH e a leve em R$ 122,72/MWh.
A geração térmica está estimada em 8.324 MW médios, sendo que desse volume, 6.858 MW médios estão dentro da ordem de mérito, 390 MW médios por inflexibilidade e 1.076 MW médios por restrição elétrica. A maior parcela dessa geração está no SE/CO com 4.397 MW médios. Em termos de meteorologia são esperadas precipitações nas bacias dos rios Grande, Paranaíba, Tocantins e o alto São Francisco.

Fonte: Agência CanalEnergia
Emerson Tormann

Técnico Industrial em Elétrica e Eletrônica com especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação. Editor chefe na Atualidade Política Comunicação e Marketing Digital Ltda. Jornalista e Diagramador - DRT 10580/DF. Sites: https://etormann.tk e https://atualidadepolitica.com.br

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