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Processo de impeachment não deve afetar setor elétrico, diz CPFL


Na avaliação do presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr., setor possui regulamentação robusta e deve passar com tranquilidade pelo momento


O prosseguimento do pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, não deverá ter influência sobre o setor elétrico. Essa é a avaliação do presidente da CPFL Energia e Abdib, associação que representa o setor de infraestrutura, Wilson Ferreira Jr. De acordo com o executivo, o setor elétrico possui uma regulamentação muito robusta e que ao longo dos últimos dois anos passou por um aperfeiçoamento, que ele classificou como extraordinário e que levou à reversão da MP 579 de 2012.
Tanto é assim que ele baliza a sua análise com o resultado do leilão de UHEs existentes que ocorreu em 25 de novembro. “Há atratividade no setor, a Cemig e Copel não aceitaram a renovação em 2012 e agora com as condições do leilão entraram e fizeram isso porque há atratividade”, disse ele, após encontro com analistas e investidores realizado pela empresa em São Paulo.
Para o executivo, as melhorias de retornos por meio do aumento do wacc regulatório para a transmissão e no 4º ciclo de revisão tarifária são sinais de que o governo está sensível à necessidade de atrair o investidor. “Não dá para ir além do ponto que já estamos, a coisa só pode melhorar daqui para frente. Entendo que existe uma agenda sobre o assunto. A discussão tem que ser positiva e ao longo do período devemos ter uma certa paralisia. Ao término dele deveremos seguir com um plano de crescimento”, sugeriu.

Fonte: Mauricio Godoi, da Agência CanalEnergia, de São Paulo, Regulação e Política.
Emerson Tormann

Técnico Industrial em Elétrica e Eletrônica com especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação. Editor chefe na Atualidade Política Comunicação e Marketing Digital Ltda. Jornalista e Diagramador - DRT 10580/DF. Sites: https://etormann.tk e https://atualidadepolitica.com.br

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