MTEC Energia

Um incentivo ao consumo consciente

O grupo CPFL investe na instalação de telemedidores, que vão reduzir os custos de operação e permitir que os clientes gerenciem seu gasto de energia elétrica

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Um medidor para aferir o consumo de energia elétrica tem vida útil de 20 a 25 anos. Só a CPFL Energia, grupo que reúne empresas de geração, distribuição e comercialização de energia, precisa repor medidores antigos de cerca de 400000 clientes por ano. Então, por que não optar pelos telemedidores, capazes de enviar informações sobre o consumo de forma automatizada, além de detectar remotamente fraudes e interrupções no fornecimento de energia? Até o fim deste ano, a CPFL concluirá a instalação de 27000 telemedidores para grandes clientes que formam o chamado Grupo A, responsável por 45% do consumo e 55% da receita da empresa. Os investimentos, de 215 milhões de reais até agora, começam a dar resultados. Na CPFL Santa Cruz, distribuidora que atua no interior de São Paulo e no norte do Paraná, por exemplo, o tempo de interrupção no fornecimento de energia caiu de 6,97 horas, em 2013, para 6,74 horas, em 2014, o melhor desempenho do país. A ideia é que os novos medidores também ajudem a cortar os gastos. "Nossa perspectiva de redução de custos operacionais é de 40 milhões de reais por ano", afirma Wilson Ferreira Júnior, presidente da CPFL Energia.

O próximo passo é levar os telemedidores ao Grupo B, composto de consumidores residenciais e comerciais de baixa tensão. A empresa pretende investir 700 milhões de reais na compra de 2 milhões de equipamentos para clientes de Campinas, Baixada Santista e Caxias do Sul. Se tudo der certo, num futuro não muito distante, os consumidores poderão acompanhar, via web, as informações que o telemedidor enviará à empresa e, assim, gerenciar seu consumo, optando por horários nos quais a tarifa seja mais barata. "Nos Estados Unidos, há concessionárias com oito tarifas ao longo do dia, e isso vai ser realidade aqui também", diz Ferreira Júnior. "Os próximos dez anos serão de grandes mudanças. A sociedade vai ficar mais intolerante com interrupções longas no fornecimento de energia e mais consciente em relação ao consumo"' A CPFL Energia quer estar pronta para quando o futuro chegar.

Fonte: Exame
Emerson Tormann

Técnico Industrial em Elétrica e Eletrônica com especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação. Editor chefe na Atualidade Política Comunicação e Marketing Digital Ltda. Jornalista e Diagramador - DRT 10580/DF. Sites: https://etormann.tk e https://atualidadepolitica.com.br

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