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Eficiência energética ganha lugar na agenda

Subsidiária da francesa Schneider Electric faz pesquisa para definir ações e gerar recomendações sobre o uso racional de energia 



O CONSUMO MUNDIAL DE ENERGIA deve crescer pelo menos 30% até 2030, segundo previsões da Agência Internacional de Energia. A Ásia será a principal responsável por esse aumento, mas países de outras regiões, como o Brasil, também terão um peso importante nessa pressão adicional sobre o meio ambiente. A situação poderá ser ainda mais grave se não houver ganhos em eficiência energética. Ciente disso, a subsidiária brasileira da Schneider Electric, multinacional francesa que fabrica material elétrico e presta serviços de gestão energética, realizou em 2014 um amplo trabalho de conscientização sobre o tema. A principal ação foi uma pesquisa sobre eficiência energética com 236 eletricistas, consultores e executivos de companhias parceiras. O trabalho mostrou o que esses profissionais pensam sobre várias questões ligadas ao tema. Durante um mês, a empresa gerou conteúdo educativo nas redes sociais, além de produzir uma cartilha com 20 dicas sobre eficiência energética em indústrias e residências. "Essa é uma questão fundamental para empresas de qualquer porte e setor", diz Tania Cosentino, presidente da Schneider Electric para a América Latina. "A pesquisa foi importante para direcionar nossas ações nessa área!'

Internamente, a empresa tem feito a lição de casa. No final de 2014, encerrou um ciclo de três anos monitorando um conjunto de 15 indicadores de sustentabilidade, cinco deles ligados à eficiência energética. Do total, apenas duas metas não foram atingidas: engajamento do público interno e número de funcionários com deficiência. Os destaques foram a redução das emissões de carbono (queda de 28% em relação aos níveis de 2012) e do consumo de energia (diminuição de 14% no mesmo período). "Sempre fomos uma empresa muito disciplinada no controle e no monitoramento de indicadores, mas tínhamos a necessidade de criar métricas para algumas ações socioambientais que estavam dispersas", diz Tânia. "As metas são validadas por um comitê interno e delas depende parte da remuneração variável da alta liderança."

Fonte: Exame
Emerson Tormann

Técnico Industrial em Elétrica e Eletrônica com especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação. Editor chefe na Atualidade Política Comunicação e Marketing Digital Ltda. Jornalista e Diagramador - DRT 10580/DF. Sites: https://etormann.tk e https://atualidadepolitica.com.br

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